WANDERER - Heavy Metal jovem e poderoso
Heavy/Speed Metal poderoso é o que os portuenses Wanderer nos trazem, desde 2010.
Em 2014 lançaram, pela Heavy Steel Records, a sua primeira demo-tape, "Will of Steel", composta por quatro originais e uma cover dos Running Wild, "Victim of States Power", numa edição limitada a 100 unidades (as primeiras 30 em cores especiais - amarelo, vermelho e branco).

No início de 2016 estreiam-se em Espanha, num evento em que também acturam os alemães Kobra e os espanhóis Witchtower. Os últimos dois anos foram preenchidos com concertos incluindo a abertura para os Manilla Road e os Omen.
Crítica e público / fãs recebem o som da banda de forma muito positiva e em 2017 lançaram, pela Helldrop Records, um EP de 7'' em vinil, com o nome "Way of the Blade", com duas músicas, limitado a 200 cópias. Novamente, a banda premeia os fãs com as primeiras 30 cópias num pack do qual fazia parte o EP, um autocolante, um poster e um patch.
Actualmente, os Wanderer estão a trabalhar no seu primeiro álbum de originais.
Estivemos à conversa com a banda:
RA - Como é que nasceram os Wanderer? Já se conheciam, vinham de outros projectos?

W - Os WANDERER nasceram da vontade do Nuno Machado de criar um projecto de Heavy Metal por volta de 2008, porém a primeira formação da banda foi definida em 2010. Relativamente à formação actual, quanto ao André Ribeiro e ao Rui Freitas, conhecemo-nos na altura em que se juntaram à banda; quanto ao Luís Ferreira já era nosso amigo na altura em que entrou. O Nuno e o Rui estiveram em bandas de thrash chamadas Mangler (que não durou muito) e Warchitectt respectivamente.
RA - Quais as principais influências dos diversos elementos da banda?
W - As principais influências dos membros da banda abrangem desde várias vertentes do Heavy Metal clássico, ao Speed, ao Thrash, ao Hard&Heavy, ao Hard Rock, a algum Punk, etc.
RA - Com uma demo-tape lançada em 2014 e um EP em 2017, preparam agora o vosso primeiro álbum de originais. Não querendo desvendar segredos, o que se pode esperar deste álbum?

W - Com este álbum pretende-se demonstrar/definir melhor o som de WANDERER. Irá conter alguns temas já tocados (gravados ou não) e temas inéditos. Sem querer adiantar muito, podem esperar puro HEAVY/SPEED METAL.
RA - O EP de 2017 foi editado em vinil. É um formato que pretendem manter para o vosso primeiro álbum de originais?
W - Sem dúvida, mas não exclusivamente. Também pretendemos lançá-lo em CD e tape se possível.
RA - Falou-se de reeditarem em CD os vossos trabalhos anteriores. Isso vai acontecer?
W - Para já foi só uma ideia que tivemos, ainda não está nada definido nesse aspecto. No entanto, é uma possibilidade.
RA - Como é que veem o panorama musical, em especial do Metal, na actualidade do nosso país? Vive-se ou sobrevive-se? Há mercado para estes sons mais pesados?

W - A meu ver o nosso panorama já esteve melhor e já esteve pior no que toca a Heavy Metal propriamente dito. Continua a ser um nicho bem pequeno, com poucas bandas e pouco público fiel, mas tem vindo a crescer aos poucos nos últimos anos. As bandas/editoras e organizadores de concertos deviam receber mais apoio. No entanto, enquanto houver alguém a viver o Metal, o Metal sobreviverá.
RA - Quais as vossas perspectivas para o futuro?
W - De momento a prioridade é mesmo lançar o álbum de estreia e ver que portas abrirá.
* Obrigada à World of Metal pela cedência das fotos.
Rosa Soares (Rocky Rose)